A Jornada
A Jornada Chuva de Constelações #6
A Jornada Chuva de Constelações #6
A Jornada Chuva de Constelações #6
Inesperado
Liniquer não sabia o que estava fazendo, seus pensamentos eram incontroláveis. "– Tudo isso é real? E se eu for só um louco? E se tudo isso for da minha cabeça. –" ele não conseguia se concentrar. Ficou em cima do corrimão enraizado por um bom tempo olhando para céu.
– Quando você estiver preparado. – diz Apollo. –
Mesmo cercado de duvidas, ele tinha que tentar, poderia ser uma grande loucura, um delírio de sua mente insana, mas como explicar a morte de seu amigo, como explicar o jeito que ele chegou nesse lugar, como explicar?
Liniquer então se preparou; olhou mais uma vez a diante. Maravilho era o lugar, o rio colorido seguindo seu caminho, as belas arvores de tamanhos inimagináveis, as grandes montanhas que se encontravam no ultimo alcance de sua vista. Ele fechou seus olhos e se soltou no ar.
– Boa garoto continua assim. – diz Corife com muito animo. –
– Eu estou?
– Sim Liniquer, abra os olhos.
No momento em que Liniquer nota que esta flutuando a cima do rio, ele se descuida e cai no mesmo todo desajeitado. Rapidamente Corife ergue a terra que esta abaixo do rio e Eabelia abre caminho entre a água para Liniquer passar em segurança.
– Você esta bem garoto? – pergunta Apollo. –
– Sim estou...
Liniquer volta a subir no corrimão e tenta mais uma vez, fracassando novamente. Ele continua tentando durante horas ( tanto que, os elementos nem precisão ajudar-lo a sair do rio, pois ele já consegue sair sozinho. )
– Ele não desiste. – diz Espirrot brincando com uma esfera de ar. –
– Não – concorda Apollo – mas uma hora ele vai conseguir.
O dia foi passando rapidamente, o céu azul foi tomando sua forma alaranjada da tarde, Liniquer ainda estava tentando voar era admirável sua dedicação, passar o dia todo treinando sem descansar por um minuto.
– Apollo você acha que ele vai conseguir? – perguntou Eabelia. –
– Talvez.
Liniquer tenta mais uma vez, e mais uma vez cai no rio. Ele sobe a ponte encosta sua cabeça no corrimão e por lá fica. "– Eu vou conseguir... O que Apollo falou pra mim mesmo? Feche os olhos, solte o corpo e me imaginar caindo –" Em quanto ele faz isso, nuvens carregadas foi surgindo no céu.
– Apollo! – diz Espirrot vendo aquilo tudo. –
– Deixe ele. – o garoto sobe mais uma vez no corrimão e diz: –
– Aprenda a voar, sinta-se infinito. – Apollo ouve ele recitar a frase que havia lhe dito de manhã, e juntos terminam a fala espiradora. –
– " Caminhe sobre o ar "
Nesse momento uma grande ventania debilitou o lugar, o garoto finalmente voou, e foi direto para as mais altas nuvens, deixando todos impressionados.
– ELE CONSEGUIU! – Gritou Eabelia. –
– Esse é meu garoto.
Liniquer então desce com seus olhos tomados pela cor branca Eabelia, Corife, Apollo e Espirrot encontravam-se todos juntos na ponte de frente com o garoto que flutuava no ar todo sorridente.
– Eu consegui Apollo, eu consegui.
– Sim você conseguiu,
– Parabéns Liniquer.
– É cara parabéns, pelo jeito valeu o esforço.
– Sim. – diz Liniquer descendo até a ponte. – mas devo admitir, estou muito cansando.
– Vamos garoto, vamos voltar para cabana vou lhe fazer um lanche.
– AMANHÃ VAMOS COMEMORAR. – grita Eabelia. –
– "Oh" se vamos.
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