Livros Estranhos
A Verdadeira História por trás de Alice (ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS)
A Verdadeira História por trás de Alice (ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS)
Todos já devem ter assistido 'Alice no País das Maravilhas' da Disney, certo? Quem tem um olhar digamos, mais profundo para as coisas deve ter percebido que é um filme bem viajado, fora dos padrões infantis (como a maioria)...
O que eu acho que muita gente não sabe, é que o autor de Alice era um cara bem estranho. Primeiro, seu nome não era Lewis Carroll, e sim Charles Lutwidge Dodgson, nasceu na Inglaterra em 1832, foi matemático, lógico, fotógrafo e romancista foi reconhecido como tal após o seu sucesso com Alice no País das Maravilhas, publicado em 1865. Faleceu em 1898, com 66 anos. Lewis Carroll era um homem muito tímido, e gostava muito de crianças (apenas as do sexo feminino) e de lhes contar histórias. Lewis enquanto lecionava em Oxford conheceu Henry Liddell, pai de 3 meninas - Alice, Lorina e Edite.
A verdadeira Alice era a filha de Henry, uma garotinha de 7 anos que virou musa inspiradora do livro, "Melhor Amiga" e modelo de uma série de fotos...
O fato é que a literatura de Carroll está longe de ser tão despropositada quanto parece. A mãe de Alice queimou cartas de Lewis Carroll, nas quais ele se despedia da menina com "10 milhões de beijos" e costumava pedir cachos de cabelos de presente para beijar.
Pelo que li, sob a aparência sóbria, escondia-se um sentimento de culpa que o corroía de forma constante e implacável... Quando tinha oportunidade gostava de desenhar ou fotografar meninas seminuas, com a permissão da mãe. A maioria das fotos foram destruídas ou devolvidas, mas quatro ou cinco fotos ainda sobrevivem.
Uma é de Evelyn Hatch, fotografada totalmente nua em 1878.
A maioria dos personagens de Alice foram inspirados em pessoas e fatos reais pertencentes ao cotidiano de Lewis, como o grifo talhado em madeira na Catedral de Ripon, onde o pai de Lewis trabalhava como reverendo.
Ao longo da infância e juventude de Alice, ambos, mantiveram um relacionamento muito próximo, o que faz com que seja muito especulado que o autor possa ter tido uma paixão platônica pela menina. Quanto às fotografias, poucas delas sobreviveram — ao todo, apenas cinco —, já que o próprio pedira que, após a sua morte, fossem destruídas ou devolvidas as crianças e aos seus pais.
A outra versão da história: A que mais gosto pessoalmente.
Ter uma filha esquizofrenia era considerado uma aberração até mesmo um crime, então os pais de Alice, resolveram deixar ela no sanatório, a menina tinha apenas 11 anos e foi violentada pelos funcionários.
Sabemos que Alice era esquizofrenia, mas e seus amigos? Eles eram reais ou imaginário?
Cada um dos personagens e objetos da historia tem haver com um desejo ou experiência de Alice, o buraca na qual ela entra no pais das maravilhas, nada mais é que a janela do seu quarto (ou cela, como preferir) onde ficou presa por toda a vida pela qual desejava sair e conhecer o mundo em sua volta.
O coelho branco: Para ela representava o tempo, aquele tempo que ela desejava que passasse o mais rápido possível, para que um dia ela pudesse sair da quele lugar, um tempo que ela via passar tão rápido, mas de certa forma, tão lento.
O chapeleiro maluco: Era outro interna, seu melhor amigo, alguém que deixava sua vida no hospital menos amargurada. Sabe aqueles amigos legais, que quando você mente pra mãe e ele te ajuda sem saber de nada.
O rapaz na verdade sofria de síndrome bipolar, – Então é pro isso que o personagem do chapeleiro na história, mostrava ele alegre e do nada ele fica triste, em minutos ele tava alegre, depois com cara de sofrido, as vezes tava calmo ai de repente tava doidão –

A lebre companheira do chapeleiro: Era a menina que dividia o quarto com ele, ela sofria de depressão profunda, e todas as vezes que Alice teve contato com ela, era sempre no pior estado de paranoia tremenda.
O gato: Era um dos enfermeiros em quem Alice confio, mas acabou sendo enganada e violentada, o sorriso do gato, aquele que é tão marcante, era na verdade o sorriso do seu agressor, ele dava esse sorriso maléfico sempre que a abusava, e deixava ela jogada em um canto do seu quarto, triste e perdida, por ninguém lhe ouvir ou achar que é só um delírio de sua mente.
A rainha de copas: Era a diretora do sanatório, uma mulher má e desprezível, que não sentia um pingo de compaixão, para queles que estavam doentes em seus cuidados, era a favor de uma terapia de choque e também da lobotomia , e por diversas praticas extremamente estranhas e as vezes ela ordenava para os funcionários espancar, dopar e prender em jaulas como animais alguns dos doentes.
A rainha branca: Era sua mãe, uma mulher nobre e pura de coração, mas que teve que abandonar sua filha por ela ter esquizofrenia e precisava de cuidados. As raras lembranças da rainha branca era momentos bons, de quando sua mãe a cuidava fora do hospital, em um lugar melhor. E o que confortava Alice era saber que sua mãe tava la em algum lugar para cuidar-la.
Os naipes: São os enfermeiros apenas seguindo ordens todos os dias.
A lagarta azul: Era sua psicologa, aquela que lhe dava as respostas, e ela explicava o que acontecia com quem ela conversava.
Tweets gêmeos: Gêmeos siameses órfãos, não possuíam nenhuma doença mental que justificasse a internação de ambos, porem a sua aparência era assustadora.
O rei de copas: Era o mestre psiquiatra do hospital, com imenso complexo de inferioridade, que era incapaz de impor as ordens da diretora.
Sabe aquelas coisinhas que ela comia e fica grande ou pequena: Na verdade eram drogas extremamente fortes, por isso varias vezes a Alice tinha sensações diferente e alucinações como se tivesse encolhido ou aumentado de tamanho
Conclusão: Tudo isso pode ter sido criado pela menina como se foce um mundo paralelo, uma realidade menos dolorosa, onde ela pode se esconder da verdade criado um lugar em sua cabeça, sua imaginação infantil carinhosa fez com que ela ficasse longe da quele lugar, pra onde ela foi? Para o pais das maravilhas.
Se havia no autor uma natureza de tessitura psicossexual relacionada à Alice Liddell e às demais menininhas que gostava de fotografar, talvez nunca saibamos. O fato é que Alice no país das maravilhas é um dos maiores clássicos da literatura infanto-juvenil, dotado de riqueza linguística e semiótica, que faz de Lewis Carroll um dos mais importantes nomes da literatura universal, referência para muitos escritores e apreciado por leitores do mundo todo.
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