A Jornada
A Jornada Chuva de Constelações #13
A Jornada Chuva de Constelações #13
Uma Casa e 14 Bilhões de Quartos pt.1
A jornada... Uma história que poderia não ter fim, onde Liniquer o Deus, o Senhor do Tempo, jamais escolheria seu caminho, pois isso já era primitivo de sua existência, afinal ele nasceu para ser Deus e desdo inicio sentia ser diferente, pois seu caminho era certo mas seu futuro era incerto e seu desejo de voar para longe da sociedade imunda e nojenta passou a se realizar.
– Liniquer você está pronto?
– Creio que sim senhor. – diz Liniquer pronto para partir. –
– Você sabe o caminho?
– É estranho eu saber... Na verdade eu sei de tudo.
– Essa é a vantagem da sabedoria.
– E por acaso tem desvantagem?
– Isso depende com que você ira falar, vá e faça seu trabalho.
Liniquer deu alguns passos e decolou para as mais altas nuvens, seguindo voo observando a vasta floresta sem fim, ele sentia-se diferente uma força e poder corria em suas veias, o vento que batia em seu rosto era como se mergulhasse em águas mornas de um lago, as estrelas do majestoso universo ele podia ver cada ser vivo que as abitavam em sua orbita, não existia palavras para explicar o que sentia até aquele momento, pois com a sabedoria ele falou. – Infinito...
Depois de algumas horas ele avista uma casa; umas das maiores casa que ele já viu na vida, ele desce do céu um pouco distante da moradia e caminhou entre a floresta desviando de arvores e galhos que o barrava, quando em fim chegou a uma longa estrada de terra, um lugar estranho e cheio de segredos, Liniquer fica lá parado apenas ao observar.
Ao mirar com atenção nota-se vários postes de luz mas apenas três ainda estavam em funcionamento, um lugar medonho e imprevisível, em suas laterais encontrava-se uma parede silvestre com diversas arvores colossais que cobria a estreita estrada até o fim.
– Ola seja bem vindo. – diz um rapaz forte de cabelos loiros arrepiados, sua pele era pálida como neve e por algum motivo ele estava muito agasalhado. –
– Oi. – respondeu Liniquer sem dar muita atenção ao desconhecido. –
– Esta querendo visitar a velha casa?
– Acho que sim.
– Posso te acompanhar até lá. – sugeriu o jovem enquanto Liniquer olhava para o fim da estrada com suas mãos no bolso. –
– Pode sim.
– Vamos... Como você se chama?
– Liniquer e você?
– Me chamo Mike, muito prazer – disse o garoto em comprimento. – o que faz aqui?
– Eu não sei direito, apenas sei que devo estar aqui.
– Acho que sei por que esta aqui.
– E porquê estou aqui? – perguntou Liniquer parando de andar. –
– Liniquer preciso de ajuda, e-eu estou morto dentro da casa e tem muitas outras pessoas mortas, meu amigo... Meu amigo ainda esta lá tentando sair.
– Calma eu vou ajudar, você é um espírito? – perguntou Liniquer.
– Sou uma memória, por favor nos ajude?
– Sim eu ajudo, talvez seja por isso que estou aqui.
– Quem é você?
– Eu sou Senhor do Tempo.
– Deve ser um cargo importante suponho.
– Pelo que me disseram, é o mais importante.
– Aqui estamos, tome cuidado essa casa é um verdadeiro labirinto. Você pode mesmo nos ajudar?
– Posso sim e você não vem? – perguntou Liniquer já abrindo a porta.
– Não eu prefiro ficar aqui fora rodeando a casa alertando os demais que tentam entrar.
– E por que não me alertou?
– Você é diferente, consigo ver uma pele celestial em você... Até logo, tome cuidado.
– Espere! Como se chama seu amigo?
– Levinse.
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