Jardim Sombrio
Jardim Sombrio #14
Jardim Sombrio
Finalmente ao topo
Depois do estranho espetáculo que Emmyle apresentou, era mais do que fluente Fillipi explicar o que realmente aconteceu. Estava quase amanhecendo e a floresta que durante a noite, parecia-se tão medonha e disforme, estava ficando mais amigável.
Fillipi e Emmyle continuam a curta caminhada até a planície, levando de volta os porteiros pois em fim poderiam subir a cidade flutuante.
– Por que quer tanto ir a cidade flutuante? – perguntou Fillipi. –
– Um velho me falou para ir lá.
– E você acredita em qual quer coisa que um velho te diz?
– Não acreditei no principio, mas... Um rapaz muito poderoso me falou para ouvi-lo.
– E quem será esse rapaz?
– Eu o nome dele é Liniquer, ele diz ser o senhor do tempo – a conversa silêncio-se por um momento, Fillipi olhava para ela aterrorizado e como não era muito discreto com seus sentimentos, não escondeu o temor. – Que foi você conhece ele?
– N-não, eu apenas ouvi falar dos seus feitos. E depois que subir a cidade o que vai fazer?
– Vou procurar saber como faço para sair desse tempo e voltar ao meu.
– Entendi – diz Fillipi parando de frente com ela, o sol brotava ao leste, seus raios colidiam com a pesada espada do guerreiro refletindo o platinado do aço, material da qual foi feita. Ele a observa de forma medida, apanha as adagas que estavam presas em suas coxas e diz:
– Quer saber... Acho que você se daria bem se ficasse aqui.
– Como assim?
– Essas adagas são especiais, elas não deixa qual quer um manuseá-las. Elas escolhe seu mestre e elas a escolheu, foi por isso que você fez tudo aquilo com tamanha facilidade, pois se elas não a escolhesse, agora você estaria morta.
– Como pode fazer isso comigo?
– Eu não fiz nada, apenas lhe dei algo para se defender, vamos estamos chegando.
– Ta bom entendi, e como você pretende me treinar?
– Você verá.
Ele continuaram conversando o caminho todo, e ao chegar a planície azul, o pai de Fillipi estava os esperando com um saco na mão.
– Pai! – diz Fillipi o abraçando enquanto Emmyle observa a cidade em cima a cima das nuvens. –
– Conseguiram? – perguntou seu pai. –
– Sim estão aqui pai, prontos para ser livres novamente.
– Os Deuses ficaram feliz com isso, vamos solte eles.
Fillipi pega as duas gema e os joga ao alto, rapidamente retira sua espada e os quebram com um rápido golpe, deixando uma luz esverdeada sair que penetrou sobre a terra fazendo surgir três arvores gigantes, não a altura da cidade, mas grande o suficiente para fazer eles inclinar para trás para ver seus rostos. Emmyle ficou boquiaberta com a o tamanho das arvores, era algo jamais vista por ela, dois os porteiros se afastaram deles e um deles se agachou para falar.
– Senhor, Guerreiro e Donzela, muito obrigado por nos resgatar e trazer o mundo de volta nós, devemos ao vocês não só nosso trabalho mas também nossas vidas, por favor me acompanhe.
– Um momento porteiro. – diz Fillipi argumentando. – na verdade vocês devem dever a ela, foi ela que se preocupou com vocês, eu como meu pai apenas o ajudamos.
– Bom de certa forma, obrigado Donzela.
– N-n-não foi nada. – diz ela ainda não acreditando no que vê. –
– Então vamos creio que querem subir a cidade?
– Sim queremos. – diz Fillipi pegando a mão de Emmyle e seguindo o porteiro. – até logo meu pai, espero revelo futuramente.
– Fillipi leve isso tem comida e um pouco de ouro, vai precisar lá em cima.
– A sim, obrigado pai até.
– Até. – eles se abraçam, como se foce a ultima vez, logo eles vão ao encontro dos outros dois porteiros que estão um pouco mais a frente.
– Estão prontos? – pergunta um deles.–
– Sim estamos. – responde Emmyle.–
– Foi quando o porteiro se agachou novamente e deu a enorme mão para eles subirem, e quando em fim subiram, a grande arvore se levantou, cravou suas raízes na terra e se esticou ao céu indo em direção a cidade flutuante.
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