Jardim Sombrio
Jardim Sombrio Ep - 2
Jardim Sombrio Segundo Temporada
Ep - 2
Por que Liniquer sempre desaparecia sem deixar explicações? Por que ele simplesmente não a leva de volta? O que ele faz que estará sempre ocupado assim? Seu braço ainda doía, mas o sangue havia parado de sair, com as mãos firmes guardou as adagas e virou-se para as duas meninas que à olhava com curiosidades.
– Como você se chama? – Perguntou a que havia atacado.
– Emmyle
– Me desculpa, eu não queria, o Barghest ai você apareceu do nada.
– É a gente não queria. – Disse a de cabelos castanhos –
– Tudo bem... Eu entendo o mal entendido, afinal como vocês se chamam?
– A sim, me chama Subra – Disse a de cabelos loiros
– E eu sou Zaniah, ei você não esta com frio?
– Não eu... não sei.
– Vem vamos para dentro da escola.
Emmyle afeiçoou-se rápido com as garotas, parecia as suas amigas do mundo ''real," caminhando sobre a estreita estradinha coberta por neve, não conseguia ver a tal escola que elas falavam. Seu corpo agora vibrava ao lembrar do Barghest, animal estranho...
– O que é o um Barghest? – Perguntou Emmyle curiosa. –
– Você não sabe o que é um Barghest? – Disse Subra. –
– Não
– É um cão negro fantasmagórico, ele costuma atacar os viajantes solitários como você eu suponho... De acordo com o folclore, o Barghest apareceria com a morte de qual quer pessoa notável, seguindo por todas os outros cães da região em uma espécie de... De....
– Cortejo fúnebre. – Acrescentou Zaniah –
– Isso, isso mesmo, eles costuma uiva e latir ao longe sabe...
– Eu nunca vi um antes.
– Temos que levar você para Livorem Bone, esse seu braço pode ser um problema.
– Zani você não acha que...
– Não sei, você conhece as lendas, é sempre bom prevenir do que remediar.
– Mas dessas vez teremos que remediar. – disse Subra rindo – mas é sério, melhor irmos rápido.
A escola parecia distante pois nunca chegava, mas a companhia das meninas era agradável, a conversa continuo por mais alguns minutos, até que em fim chegaram na tão esperada escola.
Não era algo comum para Emmyle, um lugar realmente belo, coma arvores e pequenas montanhas, um jardim branco por neve, pequenos banquinho de pedra espalhados pelo local, dava para ver o musgo congelado em seus apoios, a sua esquerda uma inexplicável vista, era tão lindo o horizonte... Parecia que estavam na montanha mais alta do mundo, pois essa paisagem alcançava ao longe, o que mais esperar desse lugar, não da escola em si, mas sim do mundo em que estava. "– Sera tudo isso real? –" pensou ela.
Ao ver a escola não se surpreendeu tanto, era como as de sua cidade, só que maior e muito mais bela, com grandes janelas e uma espécie de anjo como estátua circulava a construção, a estrada era diferente, alguns degraus acompanhado de um corrimão para uma enorme porta refletindo o verniz. Emmyle não conseguia falar, estava paralisada com a beleza do lugar, foi apenas quando Zaniah a chamou que lembrou do seu ferimento.
– Vem entra sem fazer barulho, eles não podem saber que saímos.
– Mas já sabemos Zaniah – Disse uma voz grave e raivosa, o homem era estranho com sua cara amarrada, nariz empinado e um cavanhaque muito espetado, seu cabelo era curto levado a um topete exagerado. –
– Senhor a gente foi pegar peluva só isso. – Disse Subra –
– Você vão ficar presas na torre!
– Ha, não Tejat, nosso amigo aqui explicou tudo. – Disse uma voz mais calma que descia as escadas junto de Liniquer, era um senhor de sobretudo como ele só que branco com tonalidades azuis, o homem parecia ser bem velho, mas muito bem em forma.
– Li-Liniquer você aqui? – Disse Tejat em um tom assustado. –
– É estou aqui seu estupido! Diretor Canapus, por que não o mandou embora ainda, ele... Ele é um babaca.
– Logo Liniquer, logo... – Disse ele cochichando e movimentando as mãos. –
Emmyle estava boquiaberta, era tantas coisas acontecendo, pelo jeito Liniquer é muito bem conhecido e ela não mal o conhecia, isso cravou em sua cabeça o deixando nervosa com ele, mas seu braço começou a doer.
– Emmyle você é muito bem vinda a nossa escola de magia, Liniquer me disse que você veio de outra dimensão – nesse momento as duas meninas se entreolharam. – e esta procurando o caminho de volta, iremos lhe ajudar é claro, mas por hora... Chame a professora Livorem Bone!
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